Sobre ser artista, o jovem ator, de 28 anos, é categórico: “se eu fizesse alguma outra coisa jamais seria tão feliz e completo quanto sou”.
Foto: Divulgação
O jovem Victor Hugo Magalhães iniciou sua carreira aos 16 anos, ainda durante o ensino médio. Decidido, entrou escondido para as aulas na CAL, tradicional escola de teatro no Rio de Janeiro: "(...) entrei escondido, minha mãe não me permitia fazer teatro e ela só descobriu quando eu já estava no meio do curso", conta. Segundo ele, a vocação para as artes vem desde criança: "de uma maneira um tanto quanto lúdica eu já brincava de teatro até mesmo com a minha família. No colégio, já tinha aulas de artes cênicas com a Najla Raja (que é ótima atriz e professora). O meu irmão sofria comigo! Temos apenas 11 meses de diferença. Uma criança, quando artista, apronta bastante (só quem aprontou sabe). Eu idealizava projetos, queria fazer peças com os meus amigos... Acho que a arte sempre esteve em mim. Lembro de assistir filmes e ficar sozinho em casa imitando as cenas. Aquilo me fazia muito feliz! Acho que amar o que se faz é o segredo. E quando o assunto é atuação, você tem que amar bastante o que você faz. Eu acredito nisso, acima de qualquer coisa. O carioca, de 28 anos, conta ainda que teve experiência em várias peças teatrais, como o musical "Sweeney Todd", de Stephen Sondheim, onde interpretava o personagem Anthony e cantava Johanna. Entre outras peças, ele esteve também em "Os Melhores Anos de Nossas Vidas", de Domingos de Oliveira e "O Telescópio - Tempo e Memória", de Jorge Andrade.
Versátil, estreou no gênero infantil como "Alladin": "ao mesmo tempo em que montava, fiz assistências de direção de dois diretores que foram o Fransérgio Araújo (montando Jean Genet-Splendids) e o Thierry Tremouroux (descontruímos "A Gaivota", do Tcheckov, numa abordagem contemporânea). Buscando se aperfeiçoar, estudou dança na Escola Angel Vianna: ballet, dança contemporânea e chegou a iniciar o curso técnico. "Hoje em dia danço mais danço hip-hop e música latina", afirma.
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Determinado, Victor Hugo, que tem residência no Rio de Janeiro, já morou até mesmo em São Paulo, após ser aprovado em um casting. Lá, estudou mais e fez novos contatos. Além de ator e modelo, ele também canta: “eu aprendi a cantar com 15 anos, no início foi engraçado. eu estava em processo de formação de voz. Estudei no Conservatório, fiz aula particular muito tempo. Portanto só me considero como cantor após os 18. Acho que canto é uma coisa que requer estudo e prática, acima de tudo. Mas o essencial é o ouvido. Aprendi a tocar teclado só pra aquecer a voz. Eu tenho mania de aquecer a voz sempre que vou cantar ( meus amigos me zoam muito por isso). Mas era uma paixão tanto quanto atuar: eu queria aprender aquilo. Me dava um gás, aliás, toda vez que eu canto eu me sinto muito bem. Se eu não fosse ator certamente seria somente cantor. Mas eu sou fascinado pelos dois, e acho que de uma maneira meio louca ambos estão interligados. ambos vem do coração. Transpassam a nossa alma”.
Questionado sobre seus objetivos profissionais, ele é categórico: “ser bem sucedido e feliz, acima de tudo”. Ele reconhece a dificuldade de fazer arte no Brasil, mas acredita que é importante também ter uma mensagem para passar ao público através dos trabalhos. “Acho que o Brasil precisa de uma mudança e acho que a melhor maneira de fazer isso é com arte e educação. (...) Portanto, acho que não só o meu objetivo profissional mas como o de toda a classe artística é o de transgredir, quebrar regras e antigos padrões. Revolucionar. Mas eu, por enquanto, só quero ser feliz fazendo o que eu amo”. Nossa equipe perguntou ainda sobre as situações que o desanimam na luta pelo crescimanto profissional: “sou muito sensível e é muito difícil pra mim lidar com falsidade, falta de educação, gente egoísta e pessoas oportunistas. Não posso falar que tudo são flores no caminho do crescimento profissional. Infelizmente, é um caminho complicado. E como eu entrei muito cedo no meio artístico, sofri bastante até me acostumar a como as coisas eram, com o que eu teria que lidar. Hoje em dia tento me fazer de desentendido e só fazer o meu trabalho. É melhor do que me estressar com besteiras e coisas que não são dignas de atenção. Com o tempo eu aprendi que certas coisas não merecem atenção e decidi só perder meu tempo com o que realmente me fosse necessário. A instabilidade da profissão também é dura, eu tenho que correr muito atrás pra conseguir me manter e ter sempre muitos projetos. Mas, por mais que isso tudo me chateasse, eu jamais me senti desestimulado. Ao contrário: se tenho raiva só me motivo mais, pra fazer melhor.
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Dedicado e apaixonado pela arte, ele deixa claro que sua paixão pela arte é o principal motivo para nunca desistir. Victor Hugo conta que não há lugar onde se sinta mais feliz e completo do que fazer arte: “se eu fizesse alguma outra coisa jamais seria tão feliz e completo quanto sou”. Chama a atenção a quantidade de referências artísticas citadas à nossa equipe pelo ator, modelo e cantor: desde a biografia de Marlon Brando ao filme argentino “Tu Desejaras El Hombre de tu Hermana”, o jovem cita Nelson Rodrigues, Tenesse Williams, Bukowski, Clarice Falcão, além de séries e cinema europeu, entre outros trabalhos artísticos. “O ator que mais me inspira é o Eddie Redmayne, que fez ‘A Garota Dinarmaquesa’. Pra mim, ele é o melhor ator da geração”, finaliza.
Para acompanhar os trabalhos e novidades do ator Victor Hugo Magalhães, você pode seguir o perfil do Instagram: @vh_magalhaes .
Que lindo ele !! Amei cada palavra. Se ve que é artista de alma e coração
ResponderExcluirAlém de ser inteligente é um gatooo meu Deusss
ResponderExcluirMaravilhoso
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